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terça-feira, 28 de junho de 2011

Hora do Planeta!!!


Em 2009 foram 74 países que participaram da Hora do Planeta. Este ano, porém, participarão do ato 2.130 cidades e 115 países. Hora do Planeta é um acontecimento permanente idealizado pela Rede WWF [World wide Fund for Nature] em português: Amplo Fundo Mundial para a Natureza, que se compromete a desligar as luzes e mantê-las apagadas durante 60 minutos, entre as 20h30 e 21h30 do próximo dia 27 de março.

A meta é divulgar este ato simbólico de combate ao aquecimento global por todo o planeta. Entre as centenas de cidades confirmadas para participar, estão: 37 capitais federais e algumas grandes cidades do mundo, como Londres, Beijing, Roma, Moscou, Los Angeles, Rio de Janeiro, Hong Kong, Dubai, Cingapura, Atenas, Buenos Aires, Toronto, Sydney, Cidade do México, Istambul, Copenhague, Manila, Las Vegas, Bruxelas, Cidade do Cabo e Helsinki.

A Hora do Planeta teve início na Austrália, no ano de 2007, e ainda é um evento pouco conhecido. Ano passado o ato de conscientização totalizou a participação de 375 cidades de 37 nações. O Brasil fez parte pela primeira desses países que aderiram ao movimento no ano passado. A sua admissão aconteceu em 28 de janeiro, durante o evento de lançamento da Hora do Planeta no Brasil, com o anúncio da adesão oficial da cidade do Rio de Janeiro.

Aqui, a Hora do Planeta conta com o patrocínio da Coca-Cola Brasil, do banco HSBC, da operadora de telefonia TIM e a rede de lojas Walmart. Além desses, a construtora Rossi também está apoiando o WWF-Brasil neste ato simbólico que irá apagar as luzes de diversos pontos do País, durante 60 minutos. As empresas brasileiras unem-se a um seleto grupo de corporações que está usando seu poder de comunicação para sensibilizar seus funcionários e a população mundial para a questão climática, entre elas podemos destacar Canon, Nokia Siemens Networks e Price Waterhouse Coopers são algumas empresas que estão mobilizando a sociedade e seus funcionários ao redor do mundo.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Paisagem

Ensina-me a passar

Henry Gustav Molaison faleceu há um ano, aos 82 anos. Conhecido no meio científico, até a sua morte, somente pelas iniciais "H.M.", foi ele peça central nos estudos dos mecanismos de memória que se sucederam após a fatídica operação cerebral. Tudo começou aos 10 anos, três anos após sofrer uma queda da bicicleta que culminou em traumatismo craniano e perda da consciência por poucos minutos. Crises epilépticas recorrentes e intratáveis acabaram por levá-lo às mãos do famoso neurocirurgião Wilder Penfield, que ressecou, em 1953, as porções anteriores de ambos os lobos temporais de H.M.. Após  a cirurgia, a surpresa: H.M. tornara-se incapaz de memorizar quaisquer fatos novos. Avaliado pela renomada neuropsicóloga Brenda Milner, seu relatório concluiu: “H.M. esquece eventos diários tão rápido como eles ocorrem, aparentemente na ausência de qualquer perda intelectual geral ou distúrbio perceptivo. Ele subestima sua idade, pede desculpas por esquecer o nome das pessoas. É como se tivesse acordado de um sonho. Cada dia é único em si mesmo”. Estudos posteriores demonstraram que a estrutura chave lesada foi o hipocampo, parte constitutiva dos lobos temporais e, desde então, claramente relacionada à função de memorização de fatos episódicos (p.ex., "ontem comi madeleine acompanhada por um cálice de Sauternes") e declarativos (p.ex., "Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil"; "a capital de Angola é Luanda").
Se no mundo real tivemos H.M., a ficção de J.L. Borges nos legou o seu antípoda: o hipermnésico Funes. Sem aviso prévio, o matuto personagem argentino passou a memorizar tudo e qualquer coisa, sempre em seus minímos detalhes. E, por isso mesmo - esse detalhamento exagerado-, Funes perdeu a capacidade de abstração. "Havia aprendido sem esforço o inglês, o francês, o português, o latim. Suspeito, contudo, que não era muito capaz de pensar. Pensar é esquecer diferenças, é generalizar, abstrair. No mundo abarrotado de Funes não havia senão detalhes, quase imediatos."
Fica claro que a medida certa é o caminho do meio: nem H.M., nem Funes.

O que motivou o post acima foi a leitura do recém-lançado ensaio "O Ressentimento na História" (ed. Agir, 221 páginas), do historiador francês Marc Ferro. Diz ele que o ressentimento é a força que origina guerras e norteia ideologias, à esquerda ou à direita. Afogá-lo - esquecer o ressentimento - poderia  ter poupado a vida de muitos inocentes. Ainda há tempo para esquecê-lo? Que os versos de Alberto Caeiro tornem a nossa caminhada mais sábia.

Antes o vôo da ave, que passa e não deixa rasto,
Que a passagem do animal, que fica lembrada no chão.
A ave passa e esquece, e assim deve ser.
O animal, onde já não está e por isso de nada serve,
Mostra que já esteve, o que não serve para nada.
A recordação é uma traição à Natureza,
Porque a Natureza de ontem não é Natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.
Passa, ave, passa, e ensina-me a passar!

sábado, 25 de junho de 2011

Ecologia

A novíssima área de conhecimento e trabalho intitulada “Gestão Ambiental” vem causando muita confusão entre os especialistas em meio ambiente. A dúvida se inicia com a pergunta, mas afinal o que é Gestão Ambiental?
Para responder esta difícil pergunta, antes de tudo deve ser esclarecido que a Gestão Ambiental possui caráter multidisciplinar, profissionais dos mais diversos campos podem atuar na área, desde que devidamente habilitados.
Antigamente existia uma divisão nítida entre os defensores da natureza (ditos ecologistas) e os que pregavam a exploração irrestrita dos recursos naturais. Com o advento do termo “desenvolvimento sustentável” tornou-se necessária a formação de pessoas com um diferente perfil, profissionais que agregassem a visão ambientalista à exploração “racional” dos recursos naturais, aí surgiram os gestores ambientais.
A Gestão Ambiental visa ordenar as atividades humanas para que estas originem o menor impacto possível sobre o meio. Esta organização vai desde a escolha das melhores técnicas até o cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos humanos e financeiros.
O que deve ficar claro é que “gerir” ou “gerenciar” significa saber manejar as ferramentas existentes da melhor forma possível e não necessariamente desenvolver a técnica ou a pesquisa ambiental em si. Pode estar aí o foco da confusão de conceitos entre a enorme gama de profissionais em meio ambiente. Pois, muitos são parte das ferramentas de Gestão (ciências naturais, pesquisas ambientais, sistemas e outros), mas não desenvolvem esta como um todo, esta função pertence aos gestores ou gerentes ambientais que devem ter uma visão holística apurada.
Existe também uma outra discussão sobre o que é “Gestão Ambiental” e o que é “Gerenciamento Ambiental”, alguns defendem que a “gestão” é inerente à assuntos públicos (gestão de cidades, bacias, zonas costeiras, parques) e que gerenciamento refere-se ao meio privado (empresas, indústrias, fazendas e outros). Esta diferença de significados, na verdade, não é importante, o que é realmente importante é promover a Gestão Ambiental em todos os seus aspectos.
Pode-se então concluir que a Gestão Ambiental é consequência natural da evolução do pensamento da humanidade em relação à utilização dos recursos naturais de um modo mais sábio, onde se deve retirar apenas o que pode ser reposto ou caso isto não seja possível, deve-se, no mínimo, recuperar a degradação ambiental causada.
na ciência, já que a maior parte daquilo que os cientistas estão fazendo não preserva a natureza, mas a destrói:
Físicos criam armas que ameaçam varrer a vida do planeta; químicos contaminam o meio ambiente;
biólogos criam novos e desconhecidos microrganismos
sem medir as consequências;
 cientistas torturam animais em nome do progresso científico.

Com todas essas atividades em marcha, é claro como a luz do dia que introduzir padrões éticos na ciência moderna é mais do que urgente. Precisamos estar dispostos a questionar tudo e abandonar a busca cega de crescimento irrestrito. Uma sociedade sustentável é aquela que não reduz as oportunidades das futuras gerações.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Banda Calypso

Em sua última entrevista à Rádio comunitária Nova Era FM em Tarauacá, a Prefeita Marilete Vitorino reafirmou que a Prefeitura irá trabalhar para resgatar o Festival do Abacaxi, evento que serve para divulgar o maior símbolo da cidade. O festival deve acontecer ainda este ano de 2011 e deverá ter como atração principal, a atração nacional Banda Calypso.?
Hoje pela manhã no programa semanal da prefeitura que é apresentado na mesma emissora, a Assessoria de Comunicação da Prefeita, voltou a afirmar que já foram feitos os contatos necessários para a apresentação da Banda de Joelma e Chimbinha no Festival do Abacaxi em Tarauacá. O que falta é definir a data e o local do evento.
Com isso o município de Tarauacá terá duas grandes festas por ano, a Expo-Tarauacá que acontecerá nos dias 23, 24 e 25 de setembro deste ano e mais o Festival do Abacaxi com data a ser definida, mas acontecerá neste ano ainda.