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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Amazônia


Amazônia atrai investidores franceses



da Redação
30-Set-2011
Governador Tião Viana participa apresenta oportunidades de negócios sustentáveis no Rio de Janeiro




“As empresas francesas ficaram impressionadas com a quantidade de negócios sustentáveis que o Acre pode oferecer. O Acre é o melhor endereço de bons negócios na Amazônia”, avaliou Tião, após sua participação na conferência (Foto: Divulgação)
O interesse de empresários franceses nos potenciais de investimentos na Amazônia Brasileira e a disposição de governadores da região em garantir a implantação de uma política de crescimento baseado no desenvolvimento regional resultou, nesta quinta-feira, 29, na realização do seminário “Desenvolvimento Sustentável na Amazônia Brasileira”. O evento foi promovido pela Câmara de Comércio Brasil-França (CCBF) no Rio de Janeiro.

O governador Tião Viana e o senador Jorge Viana participaram do evento como conferencistas. Também participaram do seminário, o governador do Amapá Camilo Capiberibe e o senador Randolfe Rodrigues (Psol – AP) e o governador de Rondônia Confúcio Moura, além de empresários franceses que investem no Brasil.

O senador Jorge Viana mediou o painel “Oportunidades de Negócios e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia-Perspectiva dos Governos Locais”. Ele destacou o potencial do Acre e dos Estados da Amazônia na economia verde, um dos segmentos da economia que mais cresce no mundo contemporâneo.

O governador Tião Viana participou do painel - Oportunidades de Negócios Sustentáveis em Diversos Estados. “As empresas francesas ficaram impressionadas com a quantidade de negócios sustentáveis que o Acre pode oferecer. O Acre é o melhor endereço de bons negócios na Amazônia”, avaliou Tião, após sua participação na conferência.
 

O senador Jorge Viana destacou o potencial do Acre e dos Estados da Amazônia na economia verde, um dos segmentos da economia que mais cresce no mundo contemporâneo (Foto: Divulgação)
O seminário foi realizado dentro da perspectiva de que a Amazônia tem interesse em captar investimentos e atrair empresas nacionais e estrangeiras, entre outras francesas. Por outro lado, as empresas precisam conhecer a Amazônia nas suas diversidades, potencialidades e desafios para avaliar as oportunidades de negócios e de investimentos existentes.

Por esta razão a Câmara organizou o evento e de cunho informativo visando a descoberta da Amazônia sob o prisma de oportunidades de negócios  identificando as oportunidades e os setores mais propícios nos diversos Estados;  prestação de esclarecimentos sobre as políticas públicas, o marco legal vigente e os incentivos oferecidos nos diversos Estados da Amazônia Legal; discutir os desafios locais e as possíveis soluções; conhecer melhor a agenda governamental e os programas em elaboração para a região, e estreitar contatos com as autoridades locais.

A próxima etapa do projeto da Câmara de Comércio Brasil – França  é realizar missões empresariais, com encontros,  in loco, entre potenciais parceiros, em função do perfil e das demandas específicas das empresas interessadas.

O seminário foi organizado pela CCBF-RJ, presidida por François Dossa e contou ainda com a participação de -  Yves Saint Geours – Embaixador da França no Brasil, representantes da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e como convidado Especial: Brice Lalonde, Coordenador Executivo para a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).

Meio Ambiente!!!


Meio Ambiente
Desflorestamento e Queimadas

Imazon: Desmatamento na Amazônia em agosto aumentou 15% em relação ao ano passado
O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detectou 240 quilômetros quadrados (km2) de desmatamento na Amazônia em agosto de 2011.  Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia (Imazon).
Desse total, 49% ocorreram no Pará, seguido por Rondônia (19%), Mato Grosso (15%), Amazonas (9%), Acre (4%), Roraima (3%) e Tocantins.


 O desmatamento desse primeiro mês do calendário do desmatamento - período que vai de agosto a julho do ano seguinte - representa um aumento de 15% em relação a agosto de 2010 quando o desmatamento somou 209 km2.
Por outro lado, o total de florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas reduziu 92%.  Em agosto de 2011, o SAD registrou 131 km2 de florestas degradadas, em 2010 foram 1. 555 km2.

A redução em agosto de 2011 foi extremamente expressiva no Pará (-95%), Rondônia (-95%), Mato Grosso (-89%), Amazonas (-81%), e no Acre (-78%).

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Crime Ambiental


Qua, 28 de Setembro de 2011 17:18 Adailson Oliveira, da TV Gazeta

Denúncia é de que empresa de laminados chega a obstruir rio e igarapé para fazer o transporte de madeira
 Caminhoes estariam passando sobre obstrução no Riozinho (Foto: Divulgação)
A Coordenadoria de Defesa do Consumidor, do Ministério Público do Estado do Acre, informou que recebeu denúncia de degradação ambiental no Riozinho do Rola e que está nos próximos dias fazendo uma vistoria no local.

A informação é da promotora Meri Cristina do Amaral. Produtores rurais de três colocações na Transacreana denunciam que fábrica de laminados Triunfo obstruiu um rio e um igarapé para passar com a madeira derrubada.

O crime ambiental ocorreu no principal afluente do rio Acre: o Riozinho do Rola. Caminhões carregados com toras rompem os ramais todos os dias na região do seringal São Bernardo, a 50 quilômetros de Rio Branco. É preciso retirar o máximo de madeiras possível antes que as chuvas se intensifiquem e por isso, a degradação.

Por trás das derrubadas das árvores, existe outro crime ambiental: a ponte onde os caminhões estão passando foi construída pela empresa triunfo que está retirando madeira para a construção de laminados.

Para não gastar muito material na ponte, a empresa usou máquinas para jogar terra no leito do rio. O canal do Riozinho do Rola chegou a ficar fechado.

Com as últimas chuvas, a água conseguiu abrir um caminho. Antes, quando o nível estava baixo, a água ficou represada. Talvez essa seja umas das explicações porque o rio Acre chegou ao menor nível de toda sua história.

Os produtores estão impossibilitados de passar com as canoas e a produção só não ficou perdida porque pagaram camionetes para retirar os produtos.

Poucos quilômetros depois do Riozinho, outro igarapé foi obstruído. Chamado pela comunidade de Vai-se-Ver, o manancial por pouco não desapareceu.

Foi construída uma barragem. A água da chuva conseguiu romper parte da madeira e do barro, mas o curso da água foi modificado. Os moradores tentam limpar as áreas do igarapé e do rio que estão represados.

O crime atinge três colocações: Centrinho, Catuaba e Cambito. Os produtores enviaram a denúncia para vários órgãos de defesa do meio ambiente.