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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Desmatamento da Amazônia



No que diz respeito à preservação ambiental, o Acre começou 2012 mantendo um título (repartido com Roraima e com Tocantins) que há anos não sai de sua alcunha. Trata-se do mérito de ser um dos 3 estados que menos contribuem para o desmatamento da Amazônia Legal, um reconhecimento que o boletim mensal do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) não cansa de lhe conferir. Segundo o relatório, a região inteira teve um desmatamento de 33 quilômetros quadrados (Km²) em janeiro, sendo a participação acreana de apenas 1% (0,33 Km² ou 333m² desmatados).

Tomando como base o sistema do Imazon, chega a ser até ‘apelação’ comparar o desempenho do Acre com o de outros estados regionais. Enquanto a participação local se limita aos 1%, o Amazonas tem um representatividade de 9% (2,97 Km²), Mato Grosso tem 12% (3,96 Km²) e Rondônia tem 33% (10,89 Km²) no processo de desmate da região. Mas, sem dúvida, o grande contraste com o Acre quando se trata de preservação do seu território é o Pará. Tal Estado tem uma responsabilidade de 45% (14,85 Km²) no desmatamento regional.
De fato, o nível do desmatamento raso no Acre inteiro para o mês passado ficou tão baixo que o Imazon atesta que ele foi 16 vezes menor do que na cidade de Porto Velho/RO (5,3 Km² desmatados), e 12 vezes e meia menor do que em São Félix do Xingu/PA e Cumaru do Norte/PA (ambos com 4,1 Km² desmatados).
Já no desmatamento acumulado dos últimos 6 meses (entre agosto de 2011 até janeiro de 2012), o Acre também mantém a sua ‘participação insignificante’. Dos 600 Km² desmatados que o Imazon detectou na Amazônia neste período (valor 30% abaixo do que o registrado pelo instituto no mesmo intervalo do ano anterior - 846 Km²), o Acre é responsável por apenas 18 Km² desta área desmatada, o equivalente a um percentual de 3%.

O Pará também é o grande líder do ranking do desmatamento acumulado, com 246 Km² desmatados (41%), seguido de Rondônia, com 130 Km² (21,66%), Mato Grosso, com 128 Km² (21,33%), Amazonas, com 53 Km² (8,83%), e o Acre. Dando continuidade, apenas os estados de Roraima, com 14 Km² (2,33%), e Tocantins, com 11 Km² (1,83%), tiveram uma participação no desmatamento acumulado menor do que a acreana.

Florestas - Em relação à degradação das florestas da Amazônia (isto é, as áreas de matas que são intensamente exploradas por atividades da ação humana), o Imazon nem sequer insere o Acre no gráfico das porcentagens, pelo fato de sua degradação ter sido inferior a 1%. Dos 54 Km² de florestas degradas, o Pará tem uma representatividade de 50% (27 Km²), o Mato Grosso 42% (22,7 Km²), Rondônia 7% (13 Km²) e Amazonas 1% (540 m²).

Na degradação florestal acumulado dos últimos 6 meses, o Imazon revela que o Acre, com uma baixa de 98%, foi o Estado que teve a menor redução no seu percentual de degradação para o período. Na sequência, vieram o Amazonas (com queda de - 86%), Rondonia (- 85%) e o Pará (-69%) neste mesmo critério.

 http://www.agazetadoacre.com


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Enchente em Rio Branco-Acre

Segunda-Feira, 20 de Fevereiro 2012
Segunda maior enchente do rio Acre, acontece em 2012 
                                                      Calçadão da Gameleira
                                                        Calçadão da Gameleira
                                                  Bairro Habitasa, Rua Venezuela

                                                                Ponte metálica
Bairro Habitasa, rua Venezuela






sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Nível do Mar aumenta a cada ano

10/02/2012 - 06h17
Por ano, Terra perdeu 536 bi de t de gelo; nível do mar aumentou
THIAGO FERNANDES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As geleiras e áreas cobertas por gelo na Terra perderam 536 bilhões de toneladas por ano entre 2003 e 2010, o que resultou na elevação de 12 milímetros no nível médio do mar nesse período, segundo aponta um estudo feito por cientistas da Universidade do Colorado, nos EUA, e publicado ontem na edição on-line da revista "Nature".
O volume derretido por ano equivale a aproximadamente o dobro da quantidade de água que existe no rio Amazonas e corresponde a cerca de 0,002% de toda a quantidade de gelo que se estima existir no mundo.
    Editoria de Arte/Folhapress   

O estudo é o primeiro a analisar com precisão o volume global de derretimento de todas as massas geladas do planeta com área coberta por gelo superior a 100 km², incluindo regiões fora da Antártida e da Groenlândia que, por conterem mais de 90% do gelo do mundo, sempre foram privilegiadas.
O novo levantamento inclui locais como topos de cordilheiras, onde constatou-se que o derretimento segue um ritmo menor que o esperado.
O estudo foi feito a partir da análise de dados das sondas gêmeas Grace, da Nasa, que desde 2002 fazem o mapeamento da massa e da gravidade terrestre.
"Esses novos resultados vão nos ajudar a responder questões importantes sobre a elevação do mar e como as regiões geladas estão respondendo ao aquecimento", disse o físico John Wahr, um dos líderes do estudo.
Para Paolo Alfredini, professor do departamento de engenharia hidráulica e ambiental da USP, a pesquisa traz dados concretos que são coerentes com o monitoramento do nível do mar feito em diversos pontos do Brasil.
Ele chama a atenção, no entanto, para o fato de que o estudo traz valores médios para todo o mundo, enquanto que algumas áreas são mais afetadas que outras pela elevação do mar. É o caso das áreas tropicais, como a costa brasileira.
"Nessas regiões, o aquecimento da água provoca sua dilatação, o que a faz ocupar um volume maior."
Segundo Alfredini, a extrapolação do resultado para um prazo de cem anos, considerando esses fatores, permite estimar que algumas áreas do país vão ter elevação de até um metro do nível do mar.
Isso significaria, numa praia com declive suave como a da cidade de Santos, um avanço do mar de até cem metros sobre a costa.
"As informações da pesquisa são preocupantes. O aquecimento não é uma questão folclórica e o Brasil está atrasado no despertar para as consequências desse processo, que pode afetar grandes áreas do país e do mundo."

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Petróleo no Juruá





Petrobras descobre petróleo e gás na Formação Juruá
Seg, 06 de Fevereiro de 2012 10:20
Reserva tem capacidade de produzir 1.400 barris de óleo por dia. Descoberta pode criar novo polo produtor na Bacia do Solimões, diz estatal.
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (3) a descoberta de uma nova acumulação de óleo e gás na Bacia do Solimões, no Amazonas. Em comunicado ao mercado, a companhia informou
que a reserva, localizada no município de Coari, a 25 km da província petrolífera de Urucu (AM), indicou capacidade de produção diária de 1.400 barris de óleo de boa qualidade (41º API) e 45 mil metros cúbicos de gás, na Formação Juruá.
 O poço foi perfurado a uma profundidade final de 3.295 metros.
“Este é o segundo sucesso exploratório no Bloco SOL-T-171, onde já está em andamento, desde 2010, o Plano de Avaliação da Descoberta do poço 1-BRSA-769-AM, informalmente conhecido como Igarapé Chibata”, afirmou a Petrobras.
Segundo a companhia, confirmada a viabilidade econômica das descobertas, elas viabilizarão a criação de um novo polo produtor de petróleo e gás natural na Bacia do Solimões.
A empresa detém 100% dos direitos de exploração e produção na concessão. A companhia produz diariamente no Amazonas 53 mil barris de óleo e 11 milhões de metros cúbicos de gás natural, além de 1,3 mil toneladas de GLP.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Educação Ambiental


Meio Ambiente
04/02/2012 06:32
Governo do Acre incentiva a Educação Ambiental nas escolas
A escola mantém uma área de bosque como exemplo de conservação ambiental.
A Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Acre (Sema) visitou, na última terça-feira, 30, a Escola Clínio Brandão, com o objetivo de iniciar uma parceria para a realização de atividades de educação ambiental na escola, como parte da agenda ambiental do governo.

A equipe foi recebida pela ex-diretora, Jaqueline Oliveira, pela atual diretora Ismênia da Silva e pelo coordenador administrativo Carlos Cezar de Souza Melo.

A Escola Clínio Brandão se destaca na realização de práticas educacionais inovadoras envolvendo a comunidade, através do programa escola aberta, e na realização de diversas oficinas de formação e integração tais como dança de salão, violão e culinária. 

Em 2011, ganhou o prêmio de Gestão Escolar. A escola mantém uma área de bosque como exemplo de conservação ambiental.Segundo Jaqueline Oliveira, a escolha por manter e preservar a área verde foi da própria comunidade e dos alunos. “A comunidade optou pela permanência do bosque. Havia um projeto de construção de uma quadra poliesportiva no local, mas alunos e pais não abriram mão da área verde”, explicou a diretora.

Para a realização de projetos de educação ambiental junto ao ensino público, o Estado conta com a parceria do novo empreendimento da cidade, o Via Verde Shopping, que irá contribuir para o desenvolvimento permanente de atividades socioambientais envolvendo e integrando a escola, a comunidade e os parceiros do projeto.

De acordo com a coordenadora de Educação Ambiental da Sema, Fátima Silva, a educação só tem a ganhar com parcerias como esta, pois incentiva projetos escolares.

“A Sema, através de termo de cooperação com a Secretaria de Estado de Educação e Esporte, vem realizando atividades de difusão da temática ambiental para estudantes através dos Jogos Ambientais do Acre. Com a escola Clinio Brandão teremos a oportunidade de realizar um trabalho mais ampliado à medida que estaremos articulando essa parceria com o Via Verde, para viabilizar projetos que são elaborados pela própria escola”, disse Fátima.

Fonte:
Agência de Notícias do Acre

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Biodegradáveis

Sacolas biodegradáveis

Sacolas biodegradáveis salvarão nosso planeta?
02/02/2012  18:50 Seja o primeiro a comentar!

A partir da próxima quarta-feira (25), o consumidor não vai encontrar mais a tradicional sacolinha plástica nos supermercados de São Paulo. Por isso, 37 milhões de pessoas no estado terão de mudar o hábito na hora de levar as compras para casa.

Quando temos essas leis que determinam a mudança do uso de um produto para outro sempre surge aquela desconfiança, será que isso está sendo feito para o bem de nosso planeta ou apenas por interesses de algumas empresas que podem se beneficiar com essas leis?

A prejudicada será a Industria de Sacolas Plásticas, porém há muitas empresas que irão lucrar muito com essa lei.

Bom, explicando um pouco as consequências para o mercado que essa lei trará, logo de cara vemos um superbeneficio para as empresas fabricantes de sacolas biodegradáveis (Pano, Lona, Papelão, Reciclados de papel, etc), assim como as empresas fabricantes de caixas de papelão e fabricantes de cestas em geral, pois com a eliminação das tradicionais sacolas de plásticos, a procura direta por esses produtos irá crescer.

Outra consequência, indireta, é o aumento da demanda por sacos de lixo (plásticos), pois a maioria das pessoas tem o costume de reutilizar as sacolinhas de supermercado na lixeira, e agora com a falta desse produto haverá um aumento da procura pelos sacos de lixo que,  pelo mesmo argumento das sacolas plásticas, não fazem bem ao meio-ambiente. 90% dos brasileiros reutilizam as sacolas plásticas para algum fim e essa mudança fará com que eles adaptem outros produtos para esses fins o que levará lucros para os fabricantes desses novos produtos.

Eu acredito que o problema das sacolas plásticas não está no produto em si e sim na consientização de todos os envolvidos:

Fabricantes de Sacolas Plásticas: Quase nenhum fabricante dessas sacolas as produzem dentro das normas da ABNT, ou seja, sacolas fortes, capazes de sustentar até 6 kg de produtos, que podem ser reutilizadas para diversas funções sem rasgar e sem serem descartadas diretamente na natureza.

Supermercados: Compram sacolas mas finas (fora das normas técnicas) para gastar menos o que faz com que os consumidores coloquem duas, três sacolas para carregar os produtos mais pesados, causando assim o desperdiço dessas sacolinhas.

Consumidores: Falta conscientização, os consumidores descartam as sacolas em qualquer lugar, não respeitam as oportunidades de reciclagem, de coleta seletiva e acabam jogando na rua, nos rios, etc.

Órgãos Públicos: Governos e Prefeituras não são capazes de coletar seletivamente os produtos recicláveis e muito menos de criar campanhas eficazes de conscientização para a população saber lidar com esse problema.



A Solução
Ao invés de criar soluções práticas e objetivas, colocar nas escolas programas sobre sustentabilidade, falar com a população, treinar os profissionais envolvidos, foi preferido eliminar o produto, sem pensar muito nas consequências que essa mudança poderá acarretar e assim privilegiando empresas interessadas nessa nova lei.

Consequências
Pensando rapidamente sobre o que pode acontecer de ruim com a eliminação das sacolinhas plásticas eu vi que o lixo poderá ser um grande problema, pois no tempo em que não existia o saco plástico, mais ou menos na década de 70, o lixo era colocado em tonéis de metal. Creio que as pessoas mais pobres vão fazer isso, pois as novas alternativas não são tão baratas. Nessa época, depois que o caminhão do lixo passava e levava os dejetos e deixava o tonel na calçada, as pessoas precisavam lavá-lo com a mangueira, daí vinha o desperdício da água.
Depois essa água da lavagem ia para o esgoto, que fedia e fazia com que aparecessem ratos, baratas e outras pragas urbanas.

ARGUMENTOS A FAVOR DA NOVA LEI
Veja o que dizem os argumentos de quem é à favor da nova lei:
•    As sacolinhas demoram até 400 anos para desaparecer do planeta
•    Entopem bueiros, sujam a cidade, poluem rios, contaminam o solo e ocupam espaço nos aterros sanitários
•    São responsáveis pela morte de animais por sufocamento
•    Apesar de ser usada para acondicionar lixo dentro de casa, não são apropriadas para receber lixo úmido ou molhado. O ideal é usar sacos para lixo.
•    Se 1 bilhão de sacolas plásticas deixadas de serem produzidas por mês, reduzem 4.500 toneladas de lixo que equivalem ao plantio de 81.000 novas árvores da Mata Atlântica. (não entendi essa relação)

ARGUMENTOS CONTRA A NOVA LEI
Do ponto de vista ambiental, os estudos mostram que as sacolas plásticas são a melhor alternativa em termos de análise de impacto ambiente. Recentemente foi divulgado um estudo em inglês, pela Agencia Ambiental Britânica, que mostrou que de nove categorias ambientais avaliadas, levando em consideração diversas modalidades, como sacolas comuns,
biodegradáveis, oxidodegradável, saco de papel... Dessas nove categorias ambientais avaliadas, as sacolas comuns tiveram vitórias em oito, pois são elas que possuem a menor emissão de CO², que é o gás que provoca o efeito estufa. São essas sacolinhas que consomem menor quantidade de matéria prima para serem fabricadas

A BIODEGRADAÇÃO
A biodegradação seduz muito a população. Mas muitos não sabem o que é essa biodegradação, que é uma matéria que pode ser feita do amido de milho, por exemplo, como também de qualquer matéria orgânica, no qual vem um micro-organismo e come ela. Como já dizia o ditado, “na natureza nada se cria, tudo se transforma”, e assim acontece. O micro-organismo depois de comer, o organismo dele processa e emite gases, que são o CO² ou o metano, que são os gases causadores do efeito estufa. Então, muitos pensam: “a sacola biodegradável some em 18 meses”, que é verdade, mas ela causa uma poluição, que é invisível à população. As sacolas biodegradáveis para não causarem esses males teriam que ser levadas para uma usina de compostagem, que não existe aqui no Brasil.

Tempo de decomposição dos resíduos
Papel: 3 a 6 meses
Jornal: 6 meses
Palito de madeira: 6 meses
Toco de cigarro: 20 meses
Nylon: mais de 30 anos
Chicletes: 5 anos
Pedaços de pano: 6 meses a 1 ano
Fralda descartável comum: 450 anos
Lata e copos de plástico: 50 anos
Lata de aço: 10 anos
Tampas de garrafa: 150 anos
Isopor: 8 anos
Plástico: 100 anos
Garrafa plástica: 400 anos
Pneus: 600 anos
Vidro: 4.000 anos
Fralda descartável biodegradável: 1 ano
Sacolas biodegradáveis: em média 18 meses

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Índios isolados na Amazônia Peruana

01/02/2012 - 15h53
Fotos raras de índios isolados na Amazônia peruana são divulgadas
Globo Natureza


Primeiras imagens feitas de perto da aldeia de índios isolados Mashco-Piro, que vivem na Amazônia peruana
A organização ambiental Survival International divulgou nesta terça-feira (31) imagens inéditas que mostram, de perto, índios isolados da etnia Mashco-Piro que vivem no Parque Nacional de Manú, localizado dentro da Amazônia, no Peru.

As fotos de uma família desta etnia foram realizadas entre agosto e novembro de 2011, durante expedição da fotógrafa Gabriela Galli ao sudeste peruano, que buscava registrar pássaros da Amazônia quando encontrou alguns índios próximo a um rio. Não houve contato com os índios, segundo a ONG.

De acordo com a Survival, os Mashco-Piro são uma das tribos isoladas que já foram detectadas ao redor do mundo (são cerca de cem). Entretanto, a organização afirma que está cada vez mais difícil de visualizá-los dentro do parque. Atividades madeireiras e de extração de gás e petróleo na região podem causar dificuldades à pesquisa -- com medo, eles entram para mata fechada.

Em 2011, o Departamento de Assuntos Indígenas do Peru anunciou a criação de um posto de guarda na área para proteger os índios e a população, já que o primeiro contato pode ser perigoso para ambas as partes, afirma Stephen Cory, diretor da Survival.