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quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Acre perdeu 1,49 km² floresta devido ao desmatamento, diz Inpe
  A floresta acreana continua em devastação. Em agosto deste ano foram 1,49Km² de desmatamento, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A Amazônia Legal perdeu nesse período uma área de 522 km² de floresta devido ao desmatamento, número que é 220% maior que a devastação ocorrida no mesmo período do ano passado. Agosto foi o mês que mais registrou desmatamento neste ano.

Em agosto de 2011, o sistema de detecção do desmatamento em tempo real, o Deter, que usa imagens de satélite para analisar a degradação da floresta, havia visualizado a redução de 163,35 km² de mata nativa.

O Pará continua no topo da lista dos estados que mais desmatou. O estado desmatou 227,82Km². Mato Grosso foi o que teve a maior variação na comparação entre agosto de 2012 e 2011 – um aumento de 336% na degradação, com perda de 208,98 km² de floresta.



A Amazônia é o ‘pulmão do mundo’, mas parece que os seus habitantes não aprendem a preservá-la. De acordo com os dados divulgados no começo desta semana, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), através de monitoramento do sistema Deter, a região amazônica perdeu 522,34 quilômetros quadrados (Km²) em agosto deste ano.

É o mês recordista de queimas desde julho de 2009, que teve perda territorial para os desmates de 836 Km² (313,66 Km², ou 45,95%, a mais de perdas). Inclusive, há 3 anos tal índice não passava de 306 Km². Em relação a agosto de 2011, o mês passado teve uma alta de 219,8%.

A Amazônia Legal compreende os estados da região Norte, mais parte do Maranhão e o Mato Grosso. O Acre é uma dos lugares que têm contribuição ínfima. De fato, o Inpe apontta que apenas 1,49 Km² de áreas foram desmatadas no Estado em agosto. Tal valor representa 0,29% das florestas que foram consumidas pelo fogo na Amazônia. O Amapá, Roraima (ambos não têm nada desmatado) e o Tocantins (1,27 Km²) são os 3 estados que seguem a linha do Acre de baixa concentração de desmatamento no mês passado.

Por outro lado, as queimas florestais em outros estados ‘vizinhos’ alavancam o índice de desmatamento do Sistema de Detetcção de Desmatamento da Amazônia Legal.

O Pará é o ‘campeão do fogo’, com 227,82 Km² desmatados em agosto, seguido do Mato Grosso, que teve 208,98 das suas florestas em chamas. Juntos, estes 2 estados somam 436,8 Km² desmatados no mês, o que representa 83,63% do total de áreas consumidas em agosto. O ranking dos ‘queimadores’ segue com Rondônia (42,50 Km²) e Amazonas (27,94 Km²).

Quase todo o bioma amazônico foi monitorado em agosto pelo Inpe, exceto 4% da sua extensão territorial que estava encoberta devido à quantidade de fumaça.

Nos últimos 12 meses, o Deter apontou desmatamento de 2.409,96 Km². No acumulado, o Mato Grosso toma à frente do Pará no pódio dos estados que mais queimam. O Acre também fica em quarto lugar entre os estados que menos perdem área para o fogo, atrás de Amapá, Roraima e Tocantins.

Focos de calor no Acre – O monitoramento por satélite do Inpe no Acre revela que o Estado já teve 3.444 focos de calor em setembro, no período entre o dia 1º até as 18h , até as 18h da tarde de ontem (25). Feijó (435 focos), Sena Madureira (428), Tarauacá (385), Brasiléia (249) e Rio Branco (243) são os municípios com mais registros. O total deste mês já representa 72,04% do total de queimas neste ano (4.781 focos de calor). O mês de agosto teve 1.106 focos. Isto é, setembro já está com 3 vezes mais de queimas. 

 http://www.agazetadoacre.com/geral/34481-agosto-e-recordista-de-queimadas-na-amazonia-desde-julho-de-2009.html

quarta-feira, 5 de setembro de 2012


Hoje, 5 de setembro, se comemora o Dia da Amazônia. Porém, nos órgãos e repartições públicas de todo o Acre, o feriado passará para o dia 6 de setembro (quinta-feira). A quarta-feira, 5, será de expediente normal. O feriado se torna prolongado com a comemoração do 7 de setembro na sexta-feira.
A mudança foi feita em base da lei criada pelo deputado estadual Moisés Diniz, que prevê o adiamento para sexta dos feriados estaduais que caírem entre segunda-feira e quinta-feira. Nesse caso em especial, acontece a mudança do feriado de quarta-feira para quinta-feira, tendo em vista que o feriado do 7 de setembro já ocupa a sexta-feira.

5 de Setembro: dia da Amazônia

O dia 5 de setembro foi escolhido para homenagear a maior floresta tropical do mundo. O Dia da Amazônia continua o mesmo, mas ela não. Há 40 anos, a floresta estava praticamente intacta, soberana, cobrindo com um tapete verde metade do território brasileiro, concentrando-se na região norte do país. Hoje, 18% do bioma já foi perdido em nome de um modelo predatório de desenvolvimento.

Não é só o tamanho da floresta que impressiona. Abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso, ela também possui a maior biodiversidade do planeta. Ela é rica em minerais, espécies vegetais e animais, e guarda cerca de um quinto das reservas de água doce do mundo.

Com absorção de carbono, suas árvores também contribuem para o equilíbrio do clima global. A cada árvore que vai para o chão, uma parcela do gás vai para a atmosfera, aumentando o aquecimento da Terra.

Além desse serviço ambiental, a variedade dos solos, as altas temperaturas e a grande quantidade de chuvas fazem com que a Amazônia seja um dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade.

Pela sua imensa extensão territorial, a Amazônia aguçou os interesses dos grandes desmatadores. Hoje, o desmatamento e a disputa por terras, principalmente, ameaçam a sobrevivência da floresta e impedem a utilização correta de seus recursos para o bem-estar de suas comunidades tradicionais.

Mas esse cenário ainda pode ser revertido. No Dia da Amazônia, dê às florestas o que elas merecem. Exerça seu dever cidadão e assine pela proteção do maior patrimônio natural do Brasil: as matas nativas. Ajude a levar ao Congresso a proposta de lei do Desmatamento Zero. Nas redes sociais, use a hashtag #DiadaAmazônia e participe da campanha por um Brasil verde e limpo.