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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Noticías do meio ambiente

13/10/2011 08:30
Metade das florestas incendiadas poderia ter sido poupada, estima especialista
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 94.521 focos de incêndios de pelo menos 30 metros quadrados foram registrados no país, do início do ano até o dia 6 de outubro. O Brasil poderia ter poupado metade de suas florestas incendiadas, caso já tivesse regulamentado o uso de retardantes no combate ao fogo. A estimativa é do professor Alexandre Beutling, doutor em comportamento do fogo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 94.521 focos de incêndios de pelo menos 30 metros quadrados foram registrados no país, do início do ano até o dia 6 de outubro. “Infelizmente, enquanto não houver essa regulamentação, o Prevfogo, órgão responsável pela prevenção e combate a incêndios florestais no país, não utilizará esse produto”, disse Beutling à Agência Brasil. “No entanto, esse é um assunto bastante polêmico, já que existe uma corrente que sempre aponta os impactos ambientais negativos que podem ser causados pelo produto, que é aplicado em uma faixa pequena, de apenas 5 a 10 metros de largura. Testes que fizemos mostraram que a aplicação nessa faixa é muito menos impactante do que a ocorrência anual de incêndios nessas áreas”, explica o professor. Segundo Beutling, a aplicação do retardante, quando feita de forma correta, atua com 50% de eficácia na redução da velocidade de propagação do fogo e na altura das chamas. "Usando isso como referencial de combate, pelo menos metade da área queimada poderia ter sido poupada”, estima Beutling. “Mas essas são conclusões a partir de estudos preliminares. Para isso ser [cientificamente] comprovado serão necessários ainda testes complementares, feitos a partir de regras definidas pela própria regulamentação”, acrescentou o especialista. Os retardantes são basicamente constituídos de água, argila e alguns aditivos químicos que mantêm a umidade da água por mais tempo. A aplicação não é feita diretamente nas áreas onde o incêndio já esteja ocorrendo, mas nos arredores, a fim de evitar que o fogo se alastre. Apesar de ter estudos preliminares, que mostram situações em que o uso do retardante não é prejudicial, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda não tem respaldo legal que aponte a instituição como responsável por aprovar o uso desses produtos. “Os incêndios no Brasil ainda são combatidos com meios que não são os melhores. Precisamos otimizar o combate, com maquinários e aeronaves mais adequados. Um combate aéreo efetivo é, no caso de grandes incêndios, a única forma de possibilitar a aproximação dos combatentes de solo”, destacou. Beutling avalia que, em todo o mundo, apenas quatro ou cinco empresas – uma delas, brasileira – fabricam esse tipo de produto, seguindo padrões de qualidade razoáveis. Sócio da única empresa brasileira que fabrica retardantes, José Roberto do Carmo, explica que nos Estados Unidos são gastos anualmente cerca de R$ 1,5 bilhão em combate a incêndios. “Entre 40% e 50% disso são destinados a produtos químicos”, disse ele à Agência Brasil. Com a regulamentação, é possível que outras empresas do setor químico se interessem pelo negócio. “Cada empresa pode gerar entre 200 e 300 empregos diretos. Se considerarmos os profissionais da área de combate a incêndios, o setor já emprega, no mínimo, 100 mil pessoas”, estima José Roberto.

Fonte:

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Mundo está em destruição!!!

Amazônia desmate cai 38% em 2011


Karina Miotto*
06 de Outubro de 2011 
 Foto: Adriano Gambarini

Ontem, dia 3, a ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira, reuniu-se com a imprensa para informar os números do desmatamento da Amazônia de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os dados utilizados são do sistema Deter, que é mensal, e referem-se a agosto de 2011. Em relação ao mesmo mês de 2010, o desmatamento teve queda de 38%. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), "o menor agosto da história". Em 2010, o desmate teria sido de 265 km². Este ano, de 164 km².

Descrição: alt
crédito: O Eco/Anderson Costa com dados Imazon e INPE

Esta informação, no entanto, difere da divulgada recentemente por meio do Boletim Transparência Florestal, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). De acordo com o Instituto, que faz análises com base no Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), o desmate de agosto deste ano na Amazônia Legal teria sido de 240 km², 15% a mais em relação ao mesmo mês de 2010 (209 km²).

De acordo com Inpe, o Mato Grosso foi o estado que mais desmatou entre janeiro e agosto de 2011 (769 Km²), seguido por Rondônia (599 km²) e Pará (453 km²). Em comunicado oficial, o Ministério do Meio Ambiente afirma que o desmatamento tem novo perfil: se até 2004 era feito em grande escala, agora é feito em pequenas áreas.
"No nosso boletim, o desmatamento aumentou 15% e a degradação florestal diminuiu 92% em agosto porque este ano não houve muita queimada. No caso do Deter, do Inpe, corte raso e degradação florestal são considerados desmatamento, ou seja, não existe essa separação. Por isso, a diferença de dados", explica Sanae Hayashi, pesquisadora do Imazon.

Descrição: alt
crédito: O Eco/Anderson Costa com dados Imazon e INPE


Inpe corrige números do Prodes
O Inpe anunciou, ainda, a correção de números do Prodes, anual, em relação ao desmatamento consolidado entre julho de 2009 e agosto de 2010, quando a área desmatada foi de 7 mil km² (e não 6.451 km²). Apesar da correção para mais, ainda assim significa 6.2% menos desmates do que o período anterior. "O projeto Guardiões da Amazônia, por meio da Operação Disparada, entrou em ação contra o desmatamento em Boca do Acre (Amazonas), Sinop (Mato Grosso) e em Novo Progresso, São Félix do Xingu e Redenção (Pará). Foram embargados 72 490 hectares, 55 serrarias fechadas, 3148 autos de infração e multas no valor mais de 1 bilhão de reais. Além disso, 28 barcos, 226 caminhões, 127 tratores e 40 mil metros cúbicos de madeira foram apreendidos, fatores que resultaram na queda do desmatamento" afirmou, por telefone, a assessoria do MMA. Os números do Prodes em relação a este ano devem ser divulgados entre o final de outubro e começo de novembro.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

MEIO AMBIENTE

Imazon detecta aumento do desmatamento na Amazônia em agosto
03-Out.-2011   07:32  - hs
No Acre, foram derrubados 10 km² de floresta e Roraima e o Tocantins foram responsáveis por 6 km² e 1 km² de novos desmates, respectivamente.
O Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia (Imazon) registrou avanço do desmatamento na Amazônia em agosto. Em um mês, os satélites usados pelo instituto para fazer a avaliação  identificaram 240 quilômetros quadrados (km²) de novos desmates. A área desmatada no mês passado é 158% maior que a registrada pelo Imazon em julho, quando a floresta perdeu 93 km². Em relação a agosto de 2010, o índice de aumento ficou em 15%.
As novas derrubadas estão concentradas no Pará, responsável por 49% de todo o desmatamento do bioma em agosto, com 119 km² de florestas a menos. Rondônia desmatou 46 km² no período. Mato Grosso foi responsável por 35 km² de área desmatada e o Amazonas, por 23 km². No Acre, foram derrubados 10 km² de floresta e Roraima e o Tocantins foram responsáveis por 6 km² e 1 km² de novos desmates, respectivamente.
Além do corte raso (desmatamento total), o levantamento do Imazon mede a degradação florestal, que considera florestas intensamente exploradas por atividade madeireira ou atingidas por queimadas. Em agosto, a degradação avançou sobre 131 km² de áreas de floresta. Em relação a agosto de 2010, quando a degradação atingiu 1,5 mil km², houve redução de 92%, principalmente no Pará, em Mato Grosso e em Rondônia.
O Imazon estima que os 240 km² desmatados em agosto provocaram a emissão de 13,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente – medida que considera todos os gases de efeito estufa.

Fonte:

domingo, 2 de outubro de 2011

CÓDIGO FLORESTAL

janio carvalho 02-Out-2011 - 12:27hs
Essa semana promete emoções para quem acompanha o debate do Código Florestal no Senado. O governo federal promete enviar aos senadores diretrizes para a redação final do texto. Ao longo da semana que passou houveram reuniões no Palácio do Planalto com o objetivo de definir as linhas gerais dessas diretrizes.

Na quarta feira acontecerão duas audiências públicas conjuntas das Comissões do Senado que avaliam o texto. Na parte da manhã a comissão ouvirá o professor Gerd Spavorek, o advogado Werner Grau Neto e o pesquisador Ivan Alvarez. A audiência foi convocada pelo presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Eduardo Braga. Braga está obcecado com a ideia fixa de inserir no texto um esquema de pagamentos por serviços ambientais para quem preserva floresta em imóveis privados, mas não sabe de onde tirar os recursos. Na parte da tarde os senadores ouvirão entidades representantes dos cafeicultores. Os produtores de café estão preocupados com eventuais alterações no texto de Aldo Rebelo que contemplaram o setor.