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sexta-feira, 19 de outubro de 2012


Dilma faz nove vetos ao Código Florestal
  A presidenta Dilma Rousseff decidiu vetar nove itens do Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional em setembro. O principal veto retira do texto a flexibilização que os parlamentares queriam para a recuperação de áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios.
O governo devolveu à lei, via decreto publicado nesta quinta-feira, 18, a chamada regra da “escadinha”, que prevê obrigações de recuperação maiores para grandes proprietários rurais.
A  “escadinha” determina que os produtores rurais terão que recompor entre 5 e 100 metros de vegetação nativa das APPs nas margens dos rios, dependendo do tamanho da propriedade e da largura dos rios que cortam os imóveis rurais. Quanto maior a propriedade, maiores as obrigações de recomposição.
A presidenta excluiu do texto o trecho incluído pelos parlamentares que permitiria a recuperação de 5 metros de APP em tornos de rios intermitentes de até 2 metros de largura para qualquer tamanho de propriedade.
“Os vetos foram fundamentados naquilo que era o principio da edição da medida provisória, que significa não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar a justiça social, a inclusão social no campo em torno dos direitos dos pequenos agricultores”, explicou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que apresentou os vetos desta quarta, 17, junto com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.
Também foi vetada a possibilidade de recomposição de APPs com monocultura de espécies frutíferas exóticas, como laranja e maçã. “Não teremos áreas de pomar permanente, como diziam alguns”.
O decreto que foi publicado nesta quinta-feira, 18, no Diário Oficial da União, também trará a regulamentação do Programa de Regularização Ambiental (PRA) e do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que suprirão os possíveis vácuos na lei deixados pelos vetos.
Segundo Izabella, mais instrumentos normativos serão necessários para regulamentar outros pontos do texto, que poderão ser decretos ou atos ministeriais. “Outros atos, não necessariamente decretos, serão necessários para regulamentação do código”.
Izabella disse que os vetos foram pontuais, apenas para recuperar os princípios que estavam na proposta original do governo


terça-feira, 16 de outubro de 2012




Certamente você já deve ter escutado alguma história sobre o fim do mundo, e não é para menos, afinal de contas com tantas histórias bíblicas, profecias e previsões é de deixar qualquer um confuso e com um pé atrás.
O assunto do momento é o planeta X ou “Nibiru”, diz que o tal planeta é 11 vezes maior que a Terra e se aproxima em uma velocidade fora da nossa imaginação. Em alguns países da Europa e Ásia já é possível ver o que chamamos de segundo Sol.
Está previsto para o final de dezembro de 2012 a aproximação  dele em nosso sistema solar, causando uma mudança em toda orbita onde causaria o extermínio de pelo menos 2/3 da humanidade.
O planeta é conhecido desde os sumérios de 5000 anos atrás, eles o chamavam de “disco alado” e argumentam que o aparecimento de Nibiru no céu ameaça causando problemas.
No elintransigente.com diz que uma vez a cada 3, 600 anos Nibiru está perto de nosso sistema solar, de acordo com os cálculos deste planeta será visível no final de 2012, um olhar no hemisfério Sudeste (Antártica) e 21 de dezembro de 2012, Nibiru de passagem perto da Terra e no Céu será semelhante a um segundo sol vermelho, coincidentemente ou não, neste dia, a era do calendário maia l esta sabia resumos, bem como a NASA sabe disso também, mas nas aulas de astronomia não dizer nada, nem uma palavra única, uma vez que estive aqui, é proibido de falar sobre a existência de um planeta desconhecido, Nibiru, lembre-se este nome porque está se aproximando, em 1972, Joseph Brady, da Universidade da Califórnia descobriu que um planeta desconhecido causou perturbação gravitacional no cometa Halley.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012


Acre perdeu 1,49 km² floresta devido ao desmatamento, diz Inpe
  A floresta acreana continua em devastação. Em agosto deste ano foram 1,49Km² de desmatamento, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A Amazônia Legal perdeu nesse período uma área de 522 km² de floresta devido ao desmatamento, número que é 220% maior que a devastação ocorrida no mesmo período do ano passado. Agosto foi o mês que mais registrou desmatamento neste ano.

Em agosto de 2011, o sistema de detecção do desmatamento em tempo real, o Deter, que usa imagens de satélite para analisar a degradação da floresta, havia visualizado a redução de 163,35 km² de mata nativa.

O Pará continua no topo da lista dos estados que mais desmatou. O estado desmatou 227,82Km². Mato Grosso foi o que teve a maior variação na comparação entre agosto de 2012 e 2011 – um aumento de 336% na degradação, com perda de 208,98 km² de floresta.



A Amazônia é o ‘pulmão do mundo’, mas parece que os seus habitantes não aprendem a preservá-la. De acordo com os dados divulgados no começo desta semana, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), através de monitoramento do sistema Deter, a região amazônica perdeu 522,34 quilômetros quadrados (Km²) em agosto deste ano.

É o mês recordista de queimas desde julho de 2009, que teve perda territorial para os desmates de 836 Km² (313,66 Km², ou 45,95%, a mais de perdas). Inclusive, há 3 anos tal índice não passava de 306 Km². Em relação a agosto de 2011, o mês passado teve uma alta de 219,8%.

A Amazônia Legal compreende os estados da região Norte, mais parte do Maranhão e o Mato Grosso. O Acre é uma dos lugares que têm contribuição ínfima. De fato, o Inpe apontta que apenas 1,49 Km² de áreas foram desmatadas no Estado em agosto. Tal valor representa 0,29% das florestas que foram consumidas pelo fogo na Amazônia. O Amapá, Roraima (ambos não têm nada desmatado) e o Tocantins (1,27 Km²) são os 3 estados que seguem a linha do Acre de baixa concentração de desmatamento no mês passado.

Por outro lado, as queimas florestais em outros estados ‘vizinhos’ alavancam o índice de desmatamento do Sistema de Detetcção de Desmatamento da Amazônia Legal.

O Pará é o ‘campeão do fogo’, com 227,82 Km² desmatados em agosto, seguido do Mato Grosso, que teve 208,98 das suas florestas em chamas. Juntos, estes 2 estados somam 436,8 Km² desmatados no mês, o que representa 83,63% do total de áreas consumidas em agosto. O ranking dos ‘queimadores’ segue com Rondônia (42,50 Km²) e Amazonas (27,94 Km²).

Quase todo o bioma amazônico foi monitorado em agosto pelo Inpe, exceto 4% da sua extensão territorial que estava encoberta devido à quantidade de fumaça.

Nos últimos 12 meses, o Deter apontou desmatamento de 2.409,96 Km². No acumulado, o Mato Grosso toma à frente do Pará no pódio dos estados que mais queimam. O Acre também fica em quarto lugar entre os estados que menos perdem área para o fogo, atrás de Amapá, Roraima e Tocantins.

Focos de calor no Acre – O monitoramento por satélite do Inpe no Acre revela que o Estado já teve 3.444 focos de calor em setembro, no período entre o dia 1º até as 18h , até as 18h da tarde de ontem (25). Feijó (435 focos), Sena Madureira (428), Tarauacá (385), Brasiléia (249) e Rio Branco (243) são os municípios com mais registros. O total deste mês já representa 72,04% do total de queimas neste ano (4.781 focos de calor). O mês de agosto teve 1.106 focos. Isto é, setembro já está com 3 vezes mais de queimas. 

 http://www.agazetadoacre.com/geral/34481-agosto-e-recordista-de-queimadas-na-amazonia-desde-julho-de-2009.html

quarta-feira, 5 de setembro de 2012


Hoje, 5 de setembro, se comemora o Dia da Amazônia. Porém, nos órgãos e repartições públicas de todo o Acre, o feriado passará para o dia 6 de setembro (quinta-feira). A quarta-feira, 5, será de expediente normal. O feriado se torna prolongado com a comemoração do 7 de setembro na sexta-feira.
A mudança foi feita em base da lei criada pelo deputado estadual Moisés Diniz, que prevê o adiamento para sexta dos feriados estaduais que caírem entre segunda-feira e quinta-feira. Nesse caso em especial, acontece a mudança do feriado de quarta-feira para quinta-feira, tendo em vista que o feriado do 7 de setembro já ocupa a sexta-feira.

5 de Setembro: dia da Amazônia

O dia 5 de setembro foi escolhido para homenagear a maior floresta tropical do mundo. O Dia da Amazônia continua o mesmo, mas ela não. Há 40 anos, a floresta estava praticamente intacta, soberana, cobrindo com um tapete verde metade do território brasileiro, concentrando-se na região norte do país. Hoje, 18% do bioma já foi perdido em nome de um modelo predatório de desenvolvimento.

Não é só o tamanho da floresta que impressiona. Abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso, ela também possui a maior biodiversidade do planeta. Ela é rica em minerais, espécies vegetais e animais, e guarda cerca de um quinto das reservas de água doce do mundo.

Com absorção de carbono, suas árvores também contribuem para o equilíbrio do clima global. A cada árvore que vai para o chão, uma parcela do gás vai para a atmosfera, aumentando o aquecimento da Terra.

Além desse serviço ambiental, a variedade dos solos, as altas temperaturas e a grande quantidade de chuvas fazem com que a Amazônia seja um dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade.

Pela sua imensa extensão territorial, a Amazônia aguçou os interesses dos grandes desmatadores. Hoje, o desmatamento e a disputa por terras, principalmente, ameaçam a sobrevivência da floresta e impedem a utilização correta de seus recursos para o bem-estar de suas comunidades tradicionais.

Mas esse cenário ainda pode ser revertido. No Dia da Amazônia, dê às florestas o que elas merecem. Exerça seu dever cidadão e assine pela proteção do maior patrimônio natural do Brasil: as matas nativas. Ajude a levar ao Congresso a proposta de lei do Desmatamento Zero. Nas redes sociais, use a hashtag #DiadaAmazônia e participe da campanha por um Brasil verde e limpo.

 

sábado, 25 de agosto de 2012


Acre está no roteiro da primeira série brasileira de TV sobre a Amazônia  
Uma parceria entre a produtora Código Solar, do Rio de Janeiro, e o canal Amazon Sat vai resultar na primeira série de TV brasileira de televisão sobre a Amazônia. O projeto vai mostrar a história, a cultura, o extrativismo e a economia dos Estados que concentram a maior floresta do mundo. O Acre será um dos lugares por onde a caravana do Almanaque Amazônia vai passar, entre a segunda metade do mês de outubro e a primeira quinzena de novembro deste ano, de acordo com previsão do diretor Marcelo de Paula, sócio da produtora Código Solar junto com sua mulher Carla Mendes. O casal e a filha Morgana, de três anos de idade, vai atravessar o Brasil para fazer uma verdadeira radiografia da Amazônia brasileira abordando temas variados, como pesquisas científicas, história, extrativismo, fauna e flora, bacias hidrográficas, arqueologia, populações tradicionais e outros. A pequena Morgana será personagem na série que será filmada em alta definição e exibida em 48 capítulos, a partir do ano que vem, no canal Amazon Sat. No Acre, o programa vai abordar assuntos como a Revolução Acreana, com enfoque no herói gaúcho Plácido de Castro. Para isso, Marcelo de Paula já leu o livro Plácido de Castro, um Caudilho Contra o Imperialismo, de Cláudio de Araújo Lima. A trajetória da extração da borracha, desde a colonização até os dias atuais, o advento da primeira fábrica de preservativos masculinos produzidos com látex natural e o modo de vida dos povos da floresta também fazem parte do roteiro da produção em solo em acreano. Em razão de toda a questão histórica e ambiental que envolve Xapuri, o município será um dos locais no Acre onde a produção do Almanaque Amazônia passará mais tempo filmando e documentando. De acordo com Marcelo de Paula, o conjunto de informações que se encontram em Xapuri faz da cidade um dos lugares mais importantes e mais simbólicos da Amazônia.
“A cidade de Chico Mendes está repleta de raízes históricas. A vida do maior líder seringueiro do Brasil não poderia ficar fora do projeto, assim como a Reserva Extrativista Chico Mendes, um fruto deixado pelo ambientalista que merece destaque, pois está diretamente ligada ao desenvolvimento sustentável da Amazônia”, afirma. Marcelo de Paula e Carla Mendes contarão com o apoio do governo do Acre e de Xapuri durante a estadia no Estado. Em junho deste ano, a Código Solar Produções recebeu o diretor de Cultura e Turismo de Xapuri, Danilo Araújo, que conheceu as instalações da produtora no Rio de Janeiro, oportunidade em que reforçou o total apoio da Secretaria de Meio Ambiente do município ao projeto do Almanaque Amazônia. “Diante da importância socioambiental e econômica do Almanaque Amazônia, faz-se necessária a adesão e apoio dos órgãos federais, estaduais, municipais e empresas privadas para realização da série de TV. E, justamente por esse motivo, a Secretaria de Meio Ambiente de Xapuri está à disposição para dar todo o suporte necessário ao atendimento do Projeto no Município”, garantiu o diretor. O documentário Almanaque Amazônia também será pioneiro na neutralização do carbono. O gás carbônico emitido pelos veículos que vão percorrer essa quilometragem e pelos deslocamentos de barcos, aviões e helicópteros será neutralizado com o plantio de mudas de árvores nativas dentro da área de atuação do canal Amazon Sat. Para realizar a carboneutralização, o Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN) fará o calculo da quilometragem percorrida e escolherá a melhor época para o plantio levando em conta a sazonalidade da região.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

13/08/2012 - CONCURSO
Ibama abre seleção para 300 vagas de nível médio
As vagas estão distribuídas em 18 estados e no Distrito Federal. A remuneração oferecida é R$ 2.580,72
 O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) abriu concurso público para o cargo de Técnico Administrativo, que exige nível médio de escolaridade ou curso técnico equivalente. No total, 300 vagas foram abertas, sendo 21 reservadas aos candidatos portadores de deficiência. A remuneração é R$ 2.580,72 para uma jornada de 40 horas semanais.
As vagas estão distribuídas entre as unidades da federação do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
As inscrições poderão ser realizadas entre os dias 24 de agosto e 13 de setembro, no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/ibama_12. A taxa para participação no concurso é R$ 55,00. Ao realizar a inscrição, o candidato deverá optar pela unidade federativa da vaga e por uma cidade de realização da prova. Os aprovados terão lotações e exercícios definidos pelo Ibama.
Todos os candidatos farão provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos. Os aprovados que entrarem em exercício participarão de Curso de Ambientação, para identificação, nivelamento e domínio dos conhecimentos necessários ao desempenho do cargo.
O Cespe/UnB é o responsável pela seleção. As provas objetivas serão realizadas nas capitais dos estados onde existem vagas. A data provável de aplicação é 21 de outubro, no turno da tarde.
SERVIÇO
Concurso: Ibama
Cargo: Técnico Administrativo
Vagas: 300, sendo 21 reservadas aos candidatos portadores de deficiência
Remuneração: R$ 2.580,72
Inscrições: de 24 de agosto a 13 de setembro
Taxa: R$ 55,00
Provas objetivas e prova discursiva: 21 de outubro
CONTATO
Outras informações no site www.cespe.unb.br/concursos/ibama_12  ou na Central de Atendimento do Cespe/UnB, de segunda a sexta, das 8h às 19h – Campus Universitário Darcy Ribeiro, Sede do Cespe/UnB – (61) 3448 0100.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


Para a ministra Izabella Teixeira, os números mostram “o resultado da robustez nas políticas e estratégias de monitoramento”
O desmatamento na Amazônia caiu 23% entre agosto de 2011 e julho de 2012 na comparação com os 12 meses anteriores. Os dados divulgados hoje (2) pelo Ministério do Meio Ambiente apontam que 2,04 mil quilômetros quadrados foram desmatados nos últimos 12 meses. Com isso, quase 700 quilômetros quadrados foram poupados na comparação entre os períodos avaliados.
O Sistema de Monitoramento em Tempo Real (Deter), coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostrou que, com exceção de Roraima, todos os Estados da região mantiveram ou reduziram a taxa de desmatamento local. O Maranhão foi o Estado que registrou a maior queda de desmatamento (67%), seguido pelo Amazonas com 45% menos áreas devastadas e pelo Acre e pelo Pará, onde a derrubada de árvores reduziu em 42% em cada Estado.
Para a ministra Izabella Teixeira, os números mostram “o resultado da robustez nas políticas e estratégias de monitoramento”. No ano passado, o Pará foi responsável por quase 47% do desmatamento.
O Deter revelou que o desmatamento da região amazônica aumentou apenas em Roraima, com acréscimo de 218% no período 2011/2012. O estado contabilizou 56 mil quilômetros quadrados de áreas devastadas, enquanto entre agosto de 2010 e julho de 2011, a área desmatada somava 18 mil quilômetros quadrados.
“Roraima tinha números absolutos com explosão do desmatamento. O estado agora está indicando tendência de queda”, avaliou Izabella Teixeira. Apesar do otimismo, a ministra explicou que os dados do Deter indicam apenas uma tendência. “Não podemos afirmar que vai reduzir o desmatamento, mas é um indicativo”, disse ela, acrescentando que, ainda assim, os números apontam “redução expressiva e sinalizam um caminho de perspectiva e ainda com baixíssima cobertura de nuvens.”
Em 2011, nuvens cobriram parte significativa das imagens captadas pelos satélites, o que comprometeu o resultado do monitoramento do desmatamento em Mato Grosso, no mês de junho. Este ano, as nuvens encobriram apenas 16% das imagens captadas pelo satélite no mesmo mês.
Outro desafio do monitoramento é a mudança no perfil do desmatamento na região.
O crime ambiental na Amazônia que tinha como característica a devastação de grandes áreas, passou a ser feito em pequenas áreas, inferiores a 25 hectares. A modalidade definida pela ministra Izabella Teixeira como “desmatamento puxadinho”, que domina há três anos as práticas criminosas na Amazônia, tem exigido melhorias tecnológicas que o atual satélite não tem capacidade de captar as imagens com resolução ideal.
“Viremos com nova tecnologia para captar esse novo perfil [de desmatamento]. Esta nova tecnologia vai informar antes do crime. A gente vai colocar um óculos no Deter”, disse a ministra.
Em dezembro deste ano, o Inpe vai lançar o novo satélite Cbers 3, como resultado de uma cooperação com a China. A expectativa é que o satélite entre em operação em janeiro de 2013. “ Com isso, poderemos contar com informação em muito mais alta resolução espacial. Vamos ter um monitoramento constante e semanal, podendo detectar pequenos desmatamentos de vários hectares”, explicou Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação.
Nobre admitiu que, os atuais dados, ainda “não são uma boa métrica do desmatamento anual como todo, mas eles indicam tendência de queda.”

 http://www.oriobranco.net/acre/26808-desmatamento-no-acre