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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Financiamento para moveleiros e marceneiros de Feijó

Qua, 28 de Setembro de 2011 09:27
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia (Sedict), realizou nesta terça-feira, 27, um encontro com representantes de marceneiros e moveleiros do município de Feijó para discutir uma linha de créditos, financiamentos e licenciamento ambiental para os mesmos.
De acordo Sônia Maria coordenadora do IMAC, para assuntos licenciamento ambiental, este encontro com os moveleiros, visa a regularização dos marceneiros de Feijó obedecendo à legislação e garantindo melhorias para os marceneiros e moveleiros do município.
A coordenadora, juntamente com os técnicos do IMAC, realizou as vistorias nas marcenarias de Feijó para dar início aos processos de licenciamento ambiental já estão sendo realizadas e o processo de licenciamento para a construção das instalações em andamento. Além disso, também estão em andamento os processos para acesso à linha de crédito do Banco do Brasil.
A coordenadora destacou também que todos estarão isentos das taxas de licenciamento. As licenças de operação serão expedidas por 18 meses para o local onde ora estão operando.

                                             Fonte: acrefeijo.blogspot.com

Focos de incêndios em Feijo-Acre

O município de Feijó, localizado na região central do estado do Acre foi quem registrou entre os dias 25 e 26 de setembro, o maior número de focos de incêndios. As informações são do sistema de monitoramento de focos de calor do Instituto Nacional de Pesquisa [INPE].
Foram 38 focos de calor registrados na terra do Açai. Em todo o Estado foram registrados 121 focos. Depois de Feijó, o município de Brasileia registrou 32 focos. Assis Brasil, Acrelândia e Tarauacá também tem destaque na lista.
O risco de fogo é a forma encontrada pelo INPE para indicar áreas mais propícias a queimadas. O Baixo Acre destaca-se como região de risco. Ainda segundo o instituto, as demais regiões mantem o risco mínimo.
Fonte: ac24horas.com

Marina Silva

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva disse hoje estar preocupada com a concentração de poder do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), relator do projeto do Novo Código Florestal, em tramitação no Senado Federal.  As declarações da senadora foram dadas durante palestra realizada no Instituto Fernando Henrique Cardoso.  A ex- ministra do meio ambiente diz que teme que seja criada uma situação desbalanceada.
A palestra contou com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que não poupou elogios a ex-senadora acreana. FHC diz que no senado “talvez seja mais fácil se chegar a um consenso que não seja oco”, disse o tucano.
Ainda segundo Marina Silva, os debates precisam ser mais estimulados para que o trabalho mais difícil não fique nas mãos do relator na Comissão do Meio Ambiente, senador Jorge Viana.
Marina espera que o peemedebista coloque em discussão as emendas e destaques dos senadores, uma vez que as propostas sequer foram debatidas no relatório aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Para a ex-senadora, os erros cometidos na Câmara se repetem no Senado. “Estão se repetindo os mesmos erros, de ficar um foco muito grande num mesmo relator. Na Câmara foi com Aldo (Rebelo – PCdoB-SP) e até agora com Luiz Henrique”, frisou.
Com informações do Diário Grande ABC e Jairo Carioca – da redação de ac24horas

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

IMAC


Imac incentiva produtores a aderirem ao programa de Certificação das Propriedades Rurais



Sandra Assunção (Assessoria Imac)  
22-Set-2011
Produtores que quiserem aderir ao programa devem procurar a sede da Seaprof em Rio Branco ou nos núcleos do interior
 
Produtores que quiserem aderir ao programa devem procurar a sede da Seaprof em Rio Branco ou nos núcleos do interior

 

Os educadores ambientais do Imac já percorreram cerca de 12 ramais da região de Feijó. O trabalho foi intensificado no início de setembro, com o lançamento da Operação Acre Vivo (Assessoria Imac)
Das cerca de 30 mil propriedades rurais do Acre, 2.300 já aderiram ao Programa de Certificação de Propriedades Rurais. Agora, outras mil famílias da região de Feijó também farão a adesão ao programa, que leva assistência técnica e crédito para as propriedades e dá a possibilidade de regularização do passivo ambiental florestal para quem desmatou acima do permitido.

As propriedades que aderirem ao Programa também terão direito à mecanização das terras com destoca e açudes para a piscicultura. Para a região de Feijó, o diferencial é que os proprietários terão direito a um hectare de plantio de açaí consorciada com frutas cítricas. O açaí é a principal cultura da região.

Para que as famílias concordassem em aderir ao programa, foi feito um grande trabalho de conscientização pelas equipes de Educação Ambiental do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Secretaria de Meio Ambiente, Seaprof e Iteracre.

João Aníbal Coelho, chefe da Divisão de Educação Ambiental do Imac, diz que a decisão dos órgãos ambientais de atuar mais fortemente na região surgiu da comprovação de que Feijó é o município do Acre que registra o maior número de queimadas nesse período. Até o dia 10 de setembro foram mais de 260 registros de fogo na região, onde as queimadas estão proibidas por determinação dos ministérios Públicos Federal e Estadual.

Os educadores ambientais do Imac já percorreram cerca de 12 ramais da região de Feijó. O trabalho foi intensificado no início de setembro, com o lançamento da Operação Acre Vivo, que combate as queimadas em todo o Estado. Segundo João Aníbal Coelho, chefe da Divisão de Educação Ambiental do Imac, os técnicos do instituto e órgão parceiros se reuniram com a comunidade nas sedes das associações, sindicatos e escolas e também foram de casa em casa.

"Há casas com cinco dias de distância uma da outra, mas fomos o mais distante que conseguimos e levamos a mensagem ao produtor sobre os riscos e prejuízos que o fogo causa. Junto levamos também as informações sobre as alternativas ao uso do fogo e esclarecemos quanto às vantagens da adesão ao Programa de Certificação das Propriedades, que resolve boa parte dos problemas dos produtores acreanos e acaba com  a necessidade do uso do fogo", relata João  Aníbal.

Ele enfatiza ainda o trabalho realizado em parceria com os demais órgãos ambientais e de produção do governo. "É intenso o trabalho realizado na região de Feijó pelo pessoal da Sema, Iteracre e Seaprof. Nós, do Imac, somamos os esforços nesse trabalho de conscientizar o produtor de que ele tem, sim, alternativas para não usar o fogo e continuar produzindo sem danos ao meio ambiente e gerando renda nas propriedades", comenta João Aníbal.

Os produtores que quiserem aderir ao programa devem procurar a sede da Seaprof em Rio Branco ou nos núcleos do interior. O presidente do Imac, Fernando Lima, explica que a determinação do governador Tião Viana é de que os órgãos ambientais e de produção trabalhem em parceria para que as políticas públicas beneficiem o homem do campo.

"Os esforços são no sentido de fazer com que os todos os proprietários rurais façam adesão ao Programa de Certificação, que é muito bem conduzido pela equipe da Seaprof. O produtor só tem a ganhar. A partir da adesão, ele terá técnicos que vão apontar as potencialidades da propriedade. Terá ainda crédito, assistência técnica, mecanização ou alternativa para o preparo da terra e crédito para desenvolver agronegócios", relata Lima, lembrando ainda que o Programa de Certificação das Propriedades prevê  bônus de R$ 500 por ano para cada propriedade licenciada.

Infrações e políticas públicas
Durante a Operação Acre Vivo, que combate as queimadas em todo o Estado, o Imac fez 31 notificações, um embargo e um auto de infração. O diretor técnico do Imac, Paulo Viana, conta que todos os proprietários de terras que foram notificados e procuraram o instituto foram encaminhados para as políticas públicas do governo que têm o objetivo de acabar com o uso do fogo na agricultura.

"Quem não conhecia foi informado sobre o Programa de Certificação de Propriedades Rurais. Então, de infrator cada um pode se transformar em produtor certificado e lucrar muito com sua propriedade", lembra Paulo Viana.