Exposição "No Coração
do Mundo" fala sobre o Povo Yawanawa na Rio+20
Com toda
a beleza e encanto da cultura brasileira, o Galpão da Cidadania é a maior
vitrine de toda essa riqueza na Conferência das Nações Unidas para o
Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A exposição “No Coração do Mundo” é uma
das mais visitadas e de maior interação com o público.
A
exposição mostra a história e luta do povo Yawanawa, que no evento representa
as 15 etnias indígenas do Acre. Na manhã desta sexta-feira, 22, o governador
Tião Viana e a primeira-dama, Marlúcia Cândida, foram homenageados pelo
carinho, respeito e apoio que tiveram com o povo. Na ocasião, Marlúcia representou
o governador, que recebeu um quadro do autor da exposição, Marcos Lopes, e de
sua esposa Ana Bravo.
“O Tião
[Viana] tem uma característica muito forte, que é de cuidar, e às vezes sua
maneira de cuidar e mostrar confiança é dizer para seguir em frente, para
fazer, que ele apoia. Os Yawanawa têm isso. Quando estivemos lá, esperaram para
nos receber, nos trataram com carinho, nos mandaram seguir para conhecer sua
cultura. Deram-nos o melhor de seu povo”, diz Marlúcia, que estava acompanhada
da secretária de Política para as Mulheres, Concita Maia, outra homenageada.
Também estavam presentes ao evento e foram homenageados a chefe da Casa Civil,
Márcia Regina, o assessor dos Povos Indígenas, Zezinho Kaxinawa, e o secretário
de Meio Ambiente, Carlos Edegard de Deus.
Biraci
Yawanawa agradeceu a presença de Marlúcia e reforçou a importância do apoio do
governo do Estado ao povo Yawanawa e os outros povos indígenas do Acre. “O
governo do Acre sempre teve um respeito muito grande pelos povos indígenas, com
os ex-governadores Jorge Viana, Binho Marques, e agora com Tião Viana, que
sempre foi um grande amigo”, disse.
A
exposição -
"No Coração do Mundo" não se trata de uma exposição comum - é uma
exposição fotográfica sensorial, considerada um chamado da floresta amazônica
para compartilhar a essência da energia da floresta, seus segredos e
descobertas, e assim unir o visitante com o coração da Terra.
Concebida
como a “inserção de uma floresta e seus habitantes em solo urbano” a exposição
permite ao visitante – no momento em que atravessa o túnel coberto de vegetação
– vivenciar experiências multissensoriais, multidisciplinares e educativas
através das fotos e das instalações tecnológicas que fazem o visitante
participar da emoção dos cantos, danças e arte do povo Yawanawa.
As
imagens de Marcos Lopes contam para os homens de todo o mundo a história do
povo indígena Yawanawa, sua luta pela liberdade e principalmente o resgate da
cultura ancestral de um povo quase extinto pelo homem branco no início dos anos
1970. As imagens foram feitas no mais importante festival de intercâmbio
cultural dos Yawanawa, o Festival Yawa, que promove o renascimento e o
redescobrimento de como um povo pode manter vivos em pleno século 21 sua grande
espiritualidade e seu patrimônio cultural.
Marcos
conta que conheceu a história do povo Yawana, e foi amor à primeira vista.
“Quando conheci a história deles, me apaixonei. Então Bira me convidou para ir
até a aldeia, para conversar com seu povo, para eles decidirem se eu poderia
fazer um trabalho sobre eles. A exposição possibilita que os brasileiros e
gente de outros países conheçam um pouco da história desse povo, que representa
tão bem a Amazônia”, diz.
Para
conhecer mais do trabalho de Marcos Lopes, acesse: www.marcoslopes.com
a participação dos Yawa no programa de Ana
Maria Braga na Rede Globo.
Ministério
da Cultura na Rio+20
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