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domingo, 30 de outubro de 2011

Meio Ambiente...


30/10/2011 08:14
Delegação Peruana visita o Acre para agenda comum de preservação ambiental
Visita teve como objetivo a construção de uma agenda colaborativa que trate temas e desafios existentes em toda a bacia amazônica
O Estado do Acre recebeu entre os dias 17 e 20 de outubro, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, uma Delegação do Governo peruano composta por representantes do Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente, dos Governos Regionais de Ucayali, Madre de Dios, Amazonas, San Martin e Loretto e da Cooperação Técnica Alemã, para conhecer as ações de políticas públicas do Governo do Acre na área da Economia Verde, além de realizar Oficina de Planejamento de Agenda Comum na área ambiental. O encontro foi realizado sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) do Acre.
A Delegação participou do Seminário sobre o Zoneamento Ecológico-Econômico do Acre (ZEE-AC), e visitou a casa dos Povos da Floresta onde conheceu a experiência do Etnozoneamento das Terras Indígenas. Também teve contato com o Sistema Estadual de Informações do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) para o Controle Ambiental. Visitaram a Secretaria Estadual de Florestal (SEF) e o Polo Moveleiro, visando conhecer a política do manejo florestal e o Zoneamento Econômico ambiental Sociocultural (Zeas).
Na Oficina de Trabalho, a delegação peruana apresentou o Conselho Integrado da Amazônia Peruana (Ciam), do qual os governos regionais participam com o objetivo de concretizar uma Economia Verde para a região amazônica peruana. O compartilhamento de informações e troca de experiências entre o Governo do Acre, os Governos Regionais do Peru e Sociedade Civil foram os resultados considerados importantes para uma Agenda Comum.
Para Gregor Fischenich, Assessor do GIZ no Peru, o principal interesse da visita foi construir uma agenda comum para tratar os temas e desafios que se encontram em toda a bacia amazônica. “Na realidade esse objetivo comum é elaborar estratégias conjuntas para a bacia. Estamos tentando elaborar propostas concretas de cooperação e por isso estamos aqui para definir esses temas e ver esta agenda comum e quais temas específicos podemos trabalhar. E hoje temos definidos vários temas como: o Zoneamento, e a gestão ambiental. E tentar nos aproximar através de intercâmbio e através de metodologias para troca de conhecimento e de ferramentas”, destacou Fischenich.
Segundo o secretário técnico do Conselho Interregional Amazónico (Ciam), Victor Galarreta, o encontro foi muito positivo e os resultados foram, a criação do projeto de proteção da bacia Ucayali, integração fronteiriça Ucayali/Acre para conservação dos recursos naturais e a e mitigação de possíveis impactos de vias fluviais e terrestres e a investigação de ares naturais do Purus e Chandless.
“Essa é uma experiência importante, porque no Peru também existe um instrumento de planejamento econômico - ecológico, mas não com a eficácia e eficiência do Zoneamento Ecológico-Econômico desenvolvido no Acre”, declarou Galarreta.
Por serem regiões com as mesmas características amazônicas de fronteira, temas como conservação da biodiversidade, gestão de bacia hidrográfica, proteção das populações tradicionais e o controle das atividades ilegais visando concretizar a gestão ambiental integrada dos recursos naturais e promover o desenvolvimento sustentável para o alcance do bem comum entre a fronteira, foram alguns dos principais temas tratados no diálogo entre os Governos do Acre e Governos Regionais de Ucayali e Madre de Dios.
Fonte:


sábado, 29 de outubro de 2011

Aquecimento Global

Planeta tem cinco anos para garantir sobrevivência da Amazônia

Sab, 29 de Outubro de 2011 07:24

Aquecimento global, desflorestamento e queimadas que minam o sistema hidrogeológico colocam em risco a sobrevivência da Amazônia...
 MANAUS - A Amazônia está próxima de não conseguir retornar a sua sobrevivência, devido a uma combinação de fatores que incluem aquecimento global, desflorestamento e queimadas que minam seu sistema hidrogeológico. A advertência feita por Thomas Lovejoy, atualmente professor da George Mason University, no Estado de Virgínia, EUA,  aconteceu no primeiro dia do Simpósio Internacional da Fundação de Pesquisa de Amparo do Estado de São Paulo (Fapesp) Week, em Washington, nesta segunda-feira (24).
O biólogo Lovejoy, um dos mais importantes especialistas em Amazônia do mundo, começou a trabalhar na floresta brasileira em 1965. O cientista alerta que nesses 47 anos surgiram diversos fatores de preocupação. “Quando pisei pela primeira vez em Belém, só havia uma floresta nacional e uma área indígena demarcada e quase nenhum cientista brasileiro se interessava em estudar a Amazônia. Hoje esse situação está totalmente invertida”, ressaltou.
Restam cinco anos
Lovejoy acredita que restam cinco anos para inverter as tendências em tempo de evitar problemas de maior gravidade. O aquecimento da temperatura média do planeta já está na casa de 0,8 grau centígrado. O biólogo acredita que o limite aceitável é de 2 graus centígrados. Segundo o cientista, o limite de aquecimento pode ser alcançado em 2016,  se  nada for feito para efetivamente reduzir o problema.
O objetivo fixado nas mais recentes reuniões sobre o clima em Cancun e Copenhague de limitar o aumento médio da temperatura média global em 2 graus centígrados pode ser insuficiente, na opinião de Lovejoy, devido a essa conjugação de elementos. De forma similar, o cientista crê que 20% de desflorestamento em relação ao tamanho original da Amazônia é o máximo que ela consegue suportar e o atual índice já é de 17% (em 1965, a taxa era de 3%).
A boa notícia, diz o biólogo, é que há bastante terra abandonada, sem nenhuma perspectiva de utilização econômica na Amazônia e que pode ser de alguma forma reflorestada, o que poderia proporcionar certa margem de segurança.
Em sua palestra, Lovejoy saudou vários cientistas brasileiros como exemplares em excelência em suas pesquisas. Entre outros, Eneas Salati, Carlos Nobre e Carlos Joly.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

DENGUE!!!


Qui, 27 de Outubro de 2011 08:21 Gislaine Vidal, da TV Gazeta
Na última semana, foram notificados 23 casos suspeitos da doença
 
Nesta quinta-feira, 27, deve ser formalizado administrativamente o plano de contingência da dengue. O plano para o enfrentamento de uma possível epidemia terá foco este ano, no combate a procriação do vetor nas residências.

No dia 19 de outubro do ano passado, a Prefeitura de Rio Branco decretou estado de emergência devido o aumento dos casos de dengue clássica e hemorrágica na capital. Hoje, a situação não é tão preocupante quanto em 2011. Na última semana, foram notificados 23 casos suspeitos de dengue, no entanto, a secretaria municipal de saúde se prepara para anunciar o plano de contingência para o enfrentamento da doença nos próximos meses.
"Esse plano é o documento norteador das ações desde a atividade em campo, até o atendimento nas unidades de saúde. Outro aspecto é que ele também indica as fontes de recurso", explica o secretário Osvaldo Leal.

Com a intensificação das chuvas renovam as preocupações dos gestores da saúde. Para o próximo mês, contratações de agentes de endemias devem ser feitas pela prefeitura, como parte das ações de combate a dengue, que devem focar na eliminação do mosquito nas residências. Quanto ao plano de contingência, ele deve ser lançado no início da próxima semana.

DENGUE
É verão… muito calor, sol e chuvas. Cenário perfeito para a proliferação do Aedes aegypti o mosquito da dengue. As epidemias geralmente ocorrem nessa época do ano, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.
No Estado de São Paulo, a primeira ocorrência confirmada foi em 1987 que registrou 46 casos da doença. A partir de 1990 a transmissão deu-se em todos os anos do período até 2009. O maior número de casos ocorre nos meses de verão. Cerca de 80% dos municípios apresentam infestação pelo A. aegypti.
O número de casos de dengue em 2009 caiu 24% no Estado de São Paulo nas primeiras 23 semanas do ano em relação ao mesmo período de 2008. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde. De acordo com informações enviadas pela Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Em todo o País, o número de notificações foi de 361.552 nas primeiras 23 semanas. Isso significa uma redução de 49,8% em relação ao mesmo período de 2008, em que foram registradas 719.593 infecções pelo mosquito da dengue.
Vamos melhorar ainda mais esta estatísticas?
Então fique alerta!!!
Lembre-se, a Dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Este mosquito gosta da água parada e limpa e pica tanto durante o dia quanto à noite. Por isso é muito importante tomar os seguintes cuidados para evitar a dengue:
• Envie para reciclagem latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerante, garrafas PET, vidros vazios, enfim todo recipiente que não tenha serventia e que possa ser o “abrigo” para o mosquito da dengue. Caso tenha que guardar estes objetos, lembre-se de deixá-los sempre de cabeça para baixo, assim não ficará nenhuma água armazenada;
• Caixas d’água, tambores, latões e cisternas devem ficar bem fechados, sem nenhuma fresta, para impedir a entrada do mosquito.
• Feche bem os sacos plásticos e mantenha a lixeira bem tampada e seca.
• Vasinhos de plantas e jarros de flores também acumulam água. A dica é colocar areia no prato do vaso.
• Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
Sintomas!
Depois da picada, os sintomas se manifestam normalmente do 3º ao 15º dia. Esse espaço de tempo é chamado período de incubação. O tempo médio de duração da doença é de cinco a seis dias. É só depois do período de incubação que os sintomas costumam aparecer, são eles: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo e dor nos ossos e articulações.
Tratamento!
Aos primeiros sintomas, não tome nenhum remédio, procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo. Não existe tratamento específico para dengue, as medidas tomadas são para reduzir os sintomas. A hidratação é fundamental para a prevenção de complicações.