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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Crimes Ambientais......



 
Terç, 06 de Setembro de 2011 14:37 Jânio Carvalho
Os crimes ambientais vão deixando brechas no meio da floresta amazônica
As derrubadas já destruíram 720 mil quilômetros quadrados,  é como se a região do tamanho do Uruguai, país com 3,4 milhões de habitantes se transformasse num deserto. Os dados são o Inpe, o Instituto Nacional e Pesquisas Espaciais. Os fazem parte de um levantamento de 2008. A Amazônia foi dividida para ver quem a usa mais. Foram verificadas as áreas de mineração, agricultura, ocupações urbanas, e a mais preocupante delas: a pecuária.
O Inpe divulgou que 62% da área desmatada é usada pela pecuária. Muitas dessas terras foram abandonas ou são áreas degradadas, que não servem para o plantio ou pasto.
Isso fez com que os pecuaristas fossem invadindo á floresta, e o mais grave: a pecuária extensiva continua nos dias atuais.
Já a área de plantio é bem menor, apenas 5%. No Acre, a área mais afetada com o desmatamento é Senador Guiomard. Pelos dados do IMAC, 80% das áreas do município foram desmatadas. A região tem a economia formada em torno da pecuária, por isso tanto pasto cercando a cidade. Esse mesmo pasto fez sumir rios e igarapés.
No dia da Amazônia, comemorado hoje,  a prefeitura de Senador Guiomard começou um trabalho de salvamento dos afluentes do igarapé Judia. As nascentes, que antes, abasteciam um clube da cidade, estão sendo limpas, e o canal, está sendo aberto para que a água limpa e pura revitalize o Judia. O prefeito da cidade, James Gomes, disse que não é justo a cidade ter o título da melhor água do Estado, e suas nascentes morrendo.
Nos últimos anos o Estado acatou a bandeira da sustentabilidade, uma forma de exploração que protege o meio ambiente, mas ela ainda não mostrou resultados práticos. Sem uma política ampla de mecanização agrícola será comum ver cenas de desmate e queimadas na região.


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