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domingo, 12 de junho de 2011

Floresta Amazônia!







Amazônia: quem se habilita?
A edição de hoje do Boletim da Agência FAPESP traz entrevista com o Dr. Adalberto Luís Val, diretor do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia)
Obstáculo para o desenvolvimento – Fábio de Castro (Agência FAPESP)
A Amazônia legal brasileira tem um território que corresponde ao de 32 países da Europa ocidental, mais de 20 milhões de habitantes e concentra a maior parte da biodiversidade do planeta. Mas a grandiosidade da região não corresponde, nem de longe, à estrutura de pesquisa científica e tecnológica ali existente.
De acordo com Adalberto Luís Val, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), estima-se que apenas 4 mil doutores atuem em toda a Amazônia nas diversas áreas de pesquisa. Um efetivo menor do que o da Universidade de São Paulo (USP), que possui mais de 5 mil doutores em seus quadros.
Em entrevista à Agência FAPESP, Val falou sobre a magnitude da carência de recursos humanos na área de ciência e tecnologia na Amazônia, que, segundo ele, é um dos principais obstáculos ao desenvolvimento da região. A solução para o problema, segundo ele, passa pelo incremento da estrutura científica na região e pelas políticas de atração e fixação de mão de obra científica, que, por sua vez, estabelecerá a base para a formação de novos quadros na própria Amazônia. Esse círculo virtuoso, no entanto, exigirá vontade política e uma articulação interministerial bem planejada.
Biólogo, Val pesquisa no Inpa, desde 1981, a respiração e as adaptações dos peixes da Amazônia às modificações do meio ambiente, tanto aquelas de origem natural como as causadas pelo homem. Membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e do corpo editorial de várias revistas científicas, tem mais de 80 artigos publicados em periódicos do Brasil e exterior.

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